Já arrumei a nha tenda
C´u chão em terra batida
As palhotas alinhadas
A estêra toda esticada
Hoje é qu’eu vou pá má vida
Já me quero ássebiar
À volta duma fogueira
Um vestido chê de franjas
C’a cara toda pintada
Vou parecer uma estrangeira
Agarrá bossa
Cara de escarnicadêra
Á sú índia escravunçada
Traquitana, enliadêra
Á deslavada
Não tens vergonha, nem queres
És Tenanta eu também sou
Agarrem estas mulheres