Já tentei por em palavras
O entrude da nossa gente
Há coisas que não se explicam,
Tens de vir à Nazaré
Viver o que a gente sente
Não vou mascarado à nada
Mas a nha cara diz tude
Cégadas, ranchos e marchas,
Banda infernal e trapaças
Tudo isto é o nosso entrude
Pinta a cara de encarnado
Salta e salta e vais levado
Riso estampado na cara
E tá o barco virado
Trás um paleco de fora
E mostra o que a gente tem
Não há terra como a nossa
Menes c’a ninguém