Letra

Já tentei por em palavras

O entrude da nossa gente

Há coisas que não se explicam,

Tens de vir à Nazaré

Viver o que a gente sente

Não vou mascarado à nada

Mas a nha cara diz tude

Cégadas, ranchos e marchas,

Banda infernal e trapaças

Tudo isto é o nosso entrude

Pinta a cara de encarnado

Salta e salta e vais levado

Riso estampado na cara

E tá o barco virado

Trás um paleco de fora

E mostra o que a gente tem

Não há terra como a nossa

Menes c’a ninguém