Letra

Tou desérte pelo mê carnaval todo ane

A ensaiar as marchas parti as teclas do piane

E agora da nha vida o qué qu'eu fáss

Rebentê cu instremente e ganhê um incháss

Ai que nem ó médic posso ir

Iste agora é pior a emenda cu sonet

Até já pensê encmendar um balhe pa net

Até que podes ter praí uns trinta fates

Tamanques, castanholas e arrebates

Mas este ane tu já na me cansas

Tava morte pa bálhar

Até me desinfetê com tude o que havia lá per casa

Chegade à porta pa entrar

Mas só entravam 3 ou 4 e um deles não tinha máscra

Saiem-me da frente

Ó fasse um gande inxente

A mim ninguém m'impede de bálhar

Fiz um selfie vídeo e agora sou influecieur

Jamais irei largar a minha vida de chauffeur

Conduze as caminetas grandes da nha terra

De sigunda a sexta fêra ninhuma imperra

E méce ondas gigantes c'um querdel

Olha qu'isto já não vai lá só a cumer bifanas

Já nem as caimbras me passam com bananas

Tive qu'ir a casa encher o foquim

Na se pedia cu fedor ó pé de mim

Mas a nha mãe mandô-me escascar alhe

Tava morte pa bálhar

Até me desinfetê com tude o que havia lá per casa

Chegade à porta pa entrar

Mas só entravam 3 ou 4 e um deles não tinha máscra

Saiem-me da frente

Ó fasse um gande inxente

A mim ninguém m'impede de bálhar

Tava morte pa bálhar

Até me desinfetê com tude o que havia lá per casa

Chegade à porta pa entrar

Mas só entravam 3 ou 4 e um deles não tinha máscra

Saiem-me da frente

Ó fasse um gande inxente

Mas a casa a máscra fui bescar