Nazaré chêa de buraques
Para pescar á sertela
Alugam casas de banhe
1 euro a mijadela
A calçada da subvila
De alcatrão tradicional
Os desenhes desapareceram
No primêre temporal
Pós cabeçudes
Não vai nada nada nada
Pós cabeçudes
Não vai nada nada não
Pós cabeçudes
3 pêdes e 1 copo d'água
Pós cabeçudes
Um mergulho no p’ssão.
O Livador incalhou
A grua tá ó relête
Mêa praia é dos paleques
O reste é do paquête
Já não há gente da praia
Agora é só estrangêres
Da praia só os cabeçudes
O reste são inliadêres.
Letra: Emanuel Meca
Música: Irmão Vinagre
Canta: Nuno Estrelinha